Operação policial deixa 22 mortos no Rio de Janeiro - Catolé Agora
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Operação policial deixa 22 mortos no Rio de Janeiro


Pelo menos 22 pessoas morreram nesta terça-feira (24) durante uma operação da Polícia Militar na Vila Cruzeiro, comunidade na Zona Norte do Rio, e regiões próximas.


Segundo a polícia, ao menos 13 eram suspeitos de integrar o tráfico de drogas. Uma vítima era uma moradora, vítima de bala perdida atingida dentro de casa. Os outros ainda não foram identificados.


Veja abaixo quem são os mortos com identidade divulgada:

  1. Gabrielle Ferreira da Cunha, 41 anos, vítima de bala perdida dentro de casa, na entrada da Chatuba, ao lado da Vila Cruzeiro. Segundo o porta-voz da PM, Ivan Blaz, o mais provável é que ela tenha sido atingida por um disparo de arma de longo alcance.
  2. Patrick Andrade da Silva, o PT, nasceu em Duque de Caxias, e completou 22 anos no último dia 4. Segundo a Polícia Civil, ele tinha uma passagem pela delegacia, em 2021, por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
  3. Eraldo de Noves Ribeiro, apontado como chefe de tráfico em Moju, no Pará e morreu em confronto, segundo a PM. Ele teve a prisão preventiva decretada em março de 2016 pelo crime de roubo a banco, na cidade de Moju. Na época, um bando armado entrou atirando na agência que estava lotada, porque era dia de pagamento. Eles usaram reféns para fazer um escudo humano para se proteger da polícia. Os criminosos também fizeram pessoas reféns durante a fuga e usaram uma van, que dá acesso à ponte para Moju, para dificultar o trabalho da polícia.
  4. Geovane Ribeiro dos Anjos (“ Pinguim Ou Do Gelo”), 27 anos, teve três passagens pela polícia. Em 2014, foi preso suspeito de tráfico de drogas e associação criminosa. Três anos depois, em 2017, outra prisão por suspeita de tráfico de drogas. Já em 2018, Geovane foi detido por suspeita de "ofender a integridade corporal ou a saúde" de outra pessoa, além de resistência à prisão e tráfico de drogas.
  5. Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva (“Maiquim”), 29 anos, teve quatro passagens pela polícia. Em uma delas, em 2019, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação criminosa. Maycon acabou condenado em junho de 2021 à pena de 6 anos e três meses de reclusão em regime fechado.
  6. Marcelo da Costa Vieira, 33 anos, acumulou três passagens pela polícia, sendo a primeira delas em 2008, por suspeita de violência contra mulher. O processo foi arquivado. Morador de Petrópolis, na Região Serrana, Marcelo também foi preso em 2014, por suspeita de tráfico de drogas. Contudo, a Justiça absolveu Marcelo dessas acusações. Já em 2019, Marcelo voltou a ser preso por suspeita de ameaça e injúria real. Ele aguardava pelo julgamento do processo em liberdade.
  7. Sebastião Teixeira dos Santos, 40 anos, morto em confronto, segundo a PM
  8. Carlos Henrique Pacheco da Silva, 23 anos, morto em confronto, segundo a PM
  9. Leonardo dos Santos Mendonça, 29 anos, morto em confronto, segundo a PM
  10. André Luiz Filho (Sdq), morto em confronto, segundo a PM
  11. Roque De Castro Pinto Junior, nascido no Amazonas, morto em confronto, segundo a PM
  12. Adriano Henrique Rodrigues Xavier, de 17 anos. Segundo a polícia integrava grupos de assaltantes, era conhecido como Playboy e morreu em confronto. Era natural do Pará.
  13. Marlon da Silva Costa, 35 anos, conhecido como Déo. Segundo a polícia atuava no tráfico local, era natural do Pará e morreu em confronto.
  14. Homem não identificado que, segundo a polícia, era criminoso.
  15. Izaias Victor Marques Nóbrega, de 22 anos
  16. Anderson Souza Lopes, de 18 anos
  17. Diego Leal de Souza, de 32 anos
  18. Nathan Weneck Borges Lopes, de 20 anos


Feridos

  1. Edson Ferreira da Costa, conhecido como Chapoca, de 41 anos, que segundo a PM tem passagem por tráfico e é evadido do sistema prisional.
  2. Kleber do Prado, de 23 anos
  3. Karla Karoline da Silva Rua, de 18 anos, segundo a polícia é mulher de Deo, morto na operação
  4. Luiz Adelino dos Santos Filho, de 42 anos
  5. Sérgio Silva do Rosário, de 47 anos


Segundo a PM, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram atacados a tiros quando iniciavam uma “operação emergencial” na comunidade.


O objetivo era prender chefes do Comando Vermelho escondidos na Vila Cruzeiro. A polícia afirma que, na Penha, estão abrigadas lideranças da facção saídas de outras favelas do Rio, como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro (São Gonçalo).


Em fevereiro, outra operação conjunta da PM e da PRF na Vila Cruzeiro deixou pelo menos oito mortos.


Em uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizou a polícia pela operação.


Um helicóptero blindado da PM dava apoio aos agentes em terra. Os confrontos se concentravam na parte alta da Vila Cruzeiro, perto de uma área de mata.


Policiais apreenderam 13 fuzis, quatro pistolas, doze granadas e uma quantidade grande de drogas. Dez carros e vinte motos foram recuperados.


CATOLÉ AGORA, com g1 RJ

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